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Controle da Dor

Quando existe tratamento?

Os tratamentos para controle da dor podem ser realizados por dois motivos principais: controle das dores articulares e controle da dor oncológica.

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Dor Articular

Dores articulares são muito comuns na população em geral, estima-se que 60% dos pacientes atendidos em pronto-atendimentos queixam-se de dores ortopédicas, sejam de coluna ou de extremidades, como ombro, joelho, quadril e etc. 

A dor é um sintoma que nos aponta para a necessidade de alguma investigação. Em muitos casos, o diagnóstico será dado apenas pelo exame físico e experiência do médico (ortopedista, fisiatra, reumatologista, geriatra ou um clínico geral). No entanto, outra parcela necessitará de exames complementares, sejam de sangue ou de imagem. 

Algumas dores agudas, não terão resposta medicamentosa suficiente para conforto do paciente, e alguns procedimentos minimamente invasivos (infiltrações articulares ou bloqueios guiados por imagem) poderão trazer esse suporte ao tratamento clínico.

Em outros casos, a cronicidade do processo traz complexidade ao tratamento da dor, e infiltrações articulares com medicações especiais poderão trazer grande benefício para ajudar na reabilitação do paciente, trazendo conforto para o reforço muscular, fisioterapia e reeducação da transmissão da informação da dor, pontos fundamentais e mais sustentáveis na solução da queixa do paciente.

O grande diferencial do radiologista intervencionista nesse processo é a precisão trazida pelos métodos de imagem, tais como ultrassom, raio X, ressonância magnética ou tomografia computadorizada.

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Dor Oncológica

Um dos maiores estigmas do câncer, ainda nos dias de hoje, é a dor. Enraizada na cultura popular, o medo do “sentir dor” é algo que provoca, em muitos pacientes, um fenômeno de angústia pela espera de seu aparecimento. ​É fato que nem todo tumor provocará dor, muito embora não seja um sintoma infrequente. São muitos os fatores que contribuem para um tipo de tumor provocar mais comumente dor, sua localização é um deles.

O pâncreas está em uma posição central em nosso abdome, particularmente próximo de uma estrutura chamada plexo celíaco. O plexo celíaco nada mais é que uma espécie de interposto de fibras nervosas oriundas de várias estruturas viscerais, tais como o intestino e o pâncreas, que recebe informações tais como a sensibilidade a dor, sendo responsável por retransmitir essa informação ao sistema nervoso central.

A própria infiltração local do tumor de pâncreas já é motivo suficiente para o aparecimento do sintoma, mas a invasão desse chamado plexo, é uma característica marcante desse tipo de tumor, e responsável por uma dor de difícil controle medicamentoso. Geralmente as altas doses de analgésicos necessárias para controle álgico contribuem para a piora da já delicada qualidade de vida dos pacientes, provocando náuseas, constipação, sonolência e mal estar.

Justamente por se inserir em um cenário inóspito, que o procedimento aparece de forma tão conveniente, tendo em sua simplicidade a essência da elegância do tratamento e a beleza da sua eficácia. ​O procedimento consiste em destruir as fibras nervosas que transmitem a dor, através do posicionamento preciso de agulhas muito finas adjacentes às mesmas e injeção de uma pequena quantidade álcool etílico a 99%. O procedimento é feito sob sedação, sendo guiado por tomografia. É extremamente seguro, e quando indicado, costuma ter resultados imediatos no controle da dor.

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