Biópsia de Rim
Cenário
Os rins são órgãos com cerca de 10,0 a 11,0 cm, que filtram continuamente todo o nosso sangue, sendo responsáveis entre outras coisas por eliminação de toxinas, secreção de hormônios e controles da pressão arterial e formação do sangue. Cerca de 10 milhões de brasileiros sofrem de problemas renais.

Para que serve a biópsia renal?
Biópsias renais são realizadas por dois motivos principais: investigação de doenças parenquimatosas ou de lesões focais.
A biópsia guiada por imagem para diagnóstico de alterações da função renal costuma ser a última alternativa em muitos cenários e o padrão-ouro em muitos deles.
A biópsia nos fornece informações importantíssimas para o diagnóstico, mas também para a tomada de decisão sobre o benefício de começar um determinado tratamento, ou seja, sobre a reversibilidade da disfunção renal. Todo tratamento possui potencial de efeitos indesejados, devendo-se ter certeza sobre seu benefício antes de iniciá-lo.
Vale lembrar um cenário especial e muitas vezes dramático em que a biópsia pode ser decisiva: a suspeita de rejeição de um rim transplantado, em que o reajuste da imunossupressão poderá trazer consequências desfavoráveis e, portanto, o risco-benefício deve ser muito bem considerado.
Riscos
O rim é um órgão extremamente vascularizado. Sendo assim, uma das principais complicações de uma biópsia renal é o sangramento. Daí a importância de muitos cuidados técnicos durante e após o procedimento, que de alguma forma, estão ligados ao ambiente em que ele é realizado.
Vale ressaltar que é um procedimento seguro, de rápida execução e que é capaz de fornecer informações importantíssimas para o diagnóstico e o acompanhamento de muitas doenças renais.