Ablação de Rim
Tratamento de câncer de rim
O câncer renal representa cerca de 2 a 3% de todos os casos novos de câncer no adulto. Engloba uma variedade de tipos, sendo o carcinoma de células claras o mais frequente, representando 70-90% dos casos.
Principais tipos de tumores renais:
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Carcinoma de células renais claras
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Carcinoma papilar de células renais
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Carcinoma cromófobo de células renais
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Tipos raros de carcinoma de células renais:
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CCR do ducto coletor.
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CCR cístico multilocular.
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Carcinoma medular.
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Carcinoma tubular mucinoso e de células fusiformes.
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CCR associado ao neuroblastoma.
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Carcinoma de células renais não classificados:
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Carcinoma de células transicionais
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Tumor de Wilms Sarcoma renal
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Terapias Ablativas para Tumores Renais
As taxas de detecção do câncer renal tem aumentado progressivamente dentro das últimas décadas, principalmente à custa de pequenos tumores renais assintomáticos (menores que 4,0 cm). É muito difícil estabelecer com precisão os motivos para esse crescimento da incidência, no entanto, a difusão e maior acessibilidade aos métodos de imagem como a ultrassonografia, tomografia e ressonância magnética, assim como suas inclusões em exames de rotina, talvez tenham uma contribuição importante neste fenômeno.
O que é ablação renal?
O termo ablação compreende técnicas que utilizam agulhas especiais capazes de gerar altas (60-80°C) ou baixas temperaturas (-150°C) para “queimar” ou “congelar” os tumores renais, determinando a morte das células neoplásicas. Parte do sucesso dessas técnicas deve-se a capacidade de destruir o nódulo renal com uma margem de segurança, assim como uma cirurgia de retirada de rim com tumor, reduzindo drasticamente as chances de recidiva local.
Onde fazer a ablação de nódulos no rim?
A radioablação de nódulo nos rins é realizada em hospitais da rede conveniada do paciente, em regime de internação, geralmente, recebendo alta no dia seguinte.
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Av. Brigadeiro Luís Antônio, 2909, 11º andar, conjunto 114/115, Jardim Paulista - SP.
Quais modalidades existem e suas diferenças?
No Brasil, existem disponíveis três tecnologias diferentes, que utilizam métodos físicos distintos para destruir os tumores, e que podemos classificá-las conforme a faixa de temperaturas que utilizam para o tratamento:
Ablação com altas temperaturas
Ablação Renal por Microondas: último método a ser disponível no país, costuma gerar zonas de ablação mais homogêneas e previsíveis, já que a física por trás do tratamento proporciona menor interferência de características dos tecidos e de artérias e vasos adjacentes, em relação à radiofrequência. Também possui potencial de tratar lesões maiores de rim em menos tempo.
Ablação de Tumor Renal por Radiofrequência: uma das técnicas mais difundidas no nosso país devido ao seu custo mais acessível. Pode proporcionar tratamentos com potencial curativo como todos os outros métodos. Tem como desvantagem, principalmente a depender do tamanho e da localização da lesão a ser tratada, o tempo mais longo de tratamento do que os demais métodos, assim como geral.mente exige maiores cuidados para controle de dor no pós-procedimento
Ablação com baixas temperaturas
Crioablação de Tumor Renal: o método há mais tempo estudado e aplicado no tratamento do tumor nos rins. Utiliza um sistema de circulação de gases (argônio e hélio) no interior de sua agulha, gerando temperaturas baixíssimas na ordem dos -150ºC. Permite tratamentos muito precisos, ao passo que a zona de congelamento é visível em tempo real, permitindo ter informações acuradas sobre as margens de tratamento durante todo o tratamento. Costuma proporcionar uma experiência pós-tratamento imediato menos incômoda, considerando os sabidos e consagrados efeitos analgésicos e anti-inflamatórios do gelo.
Como é realizada a ablação do tumor de rim?
O médico radiologista intervencionista posiciona de forma muito precisa, sob visualização em tempo real, uma agulha especial no interior do tumor renal através da pele do paciente, guiando-se por ultrassonografia ou tomografia nos rins.
Uma vez a agulha bem posicionada, liga-se um gerador, que poderá queimar o nódulo renal, no caso da ablação renal por microondas ou radiofrequência, ou congelar o tumor, no caso da crioablação renal.
Estes métodos para ablação para tumor renal são igualmente eficazes, quando realizados por um profissional especialista.
Com quem fazer a ablação renal?
Dr. Shoiti Urakawa, médico radiologista intervencionista formado pela Universidade São Paulo - USP, é especialista em Ablação de Rins guiada por imagem. procedimento minimamente invasivo.
Agende sua avaliação pelo telefone (11)3888-0017
ou pelo WhatsApp (11)94520-6700.
Quais vantagens da terapia ablativa?
A maioria das vantagens do procedimento de ablação está atrelada à sua essência: a possibilidade de utilizar uma agulha e exames de imagem para tratar um câncer renal.
A imagem confere ao procedimento:
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Precisão milimétrica no posicionamento da agulha de ablação
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Menor morbidade por proporcionar uma visão global do tumor no rim maligno e das estruturas adjacentes, reduzindo riscos de lesões inadvertidas
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Possibilidade de controle de margens de tratamento ao fim do procedimento
A agulha confere ao procedimento:
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Traumas cirúrgicos menores
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Menor resposta inflamatória
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Maior delicadeza e precisão
O conjunto desses fatores criam um cenário de menor morbidade, uma boa experiência de controle de dor, menor tempo de internação hospitalar e o mais importante: eficácia de tratamento de tumores nos rins semelhante à cirurgia de rim quando a ablação é bem indicada.